
PLACEBO 2008
“A proposta de Placebo apresenta um jogo de deslocamentos e representações de algo que está lá: nunca por inteiro, nunca do mesmo jeito, nunca acessível por completo.” Christine Greiner
"Em Placebo 2008, as cenas estão ligadas à figura de um homem que aparece em três tempos. Cada aparição o constitui num personagem rítmico, seja na plenitude de uma música, de uma voz, de um gesto em que as muitas músicas, as diversas vozes e os tantos gestos o vão preenchendo. Cada variante é um ser. As frases, os gestos e as músicas não remetem mais a uma paisagem, mas desenvolvem outras paisagens que não existem mais lá fora.
As aparições da figura rítmica na performance marcam acontecimentos ― o que irá acontecer, o que acontece e já aconteceu ―, uma simultaneidade em que os presentes nunca cessam de passar. Placebo se interioriza nas paisagens sonoras e visuais dos vídeos e do corpo do performer como uma cadência que vai se modificando em estilo: como um santo, um pássaro, uma dança e uma sereia.
O que é de Wagner Schwartz são primeiramente suas distâncias, ele possui senão distâncias ― um ritmo mapeando o seu próprio corpo numa paisagem povoada por personagens que vão pertencendo às paisagens como agenciamento de instantes sem espessura e sem extensão, subdividindo cada presente em blocos de espaço-tempo.
O vai e vem entre territorialização e desterritorialização corta tanto o visual quanto o sonoro, e introduz intervalos onde os movimentos e silêncios perturbam o presente e segredam a aparição do infinito." Iara Magalhães
Concepção, performance e vídeo: Wagner Schwartz
Participação especial vídeo: Danislau
Orientação dramatúrgica: Iara Magalhães
Colaboração: Ingrid de Oliveira
Orientação coreográfica: Natália Oliveira
Texto Meu Pai: Wagner Schwartz
Texto Chá de Freud: Luiz Fernando Gallego & Wilson Amendoeira
Texto São Jerônimo (movimento de câmera): Iara Magalhães
Vídeo Ensaio sobre o muro: Castor
Performance e edição: Ana Reis
Vídeos Placebo: Produtofinal Comunicação Multimeios
Objetos: Caroliny Pereira, Fauster Martins
Participação: Lucas Laender, Natália Oliveira, Patrícia Neves
Vídeos Danislau: Castor | Edição: Ana Reis, Wagner Schwartz
Música Aninha: Danislau, Enzo Banzo, Moita Mattos
Colaboração: Guarany Lavor
Incentivo: Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Uberlândia/MG
Apoio: Palco de Arte/ Uai Q Dança, Grupontapé de Teatro
Produção: Gabriela Gonçalves
Agradecimento Fernanda Bevilaqua, Kátia Bizzinotto, Maíra Spanghero
Duração: 50 minutos
PLACEBO 2008
« La proposition de Placebo présente un ensemble de déplacements et des représentations de quelque chose qui est là : jamais complètement, jamais de la même façon, jamais complètement accessible. » Christine Greiner
« Dans Placebo 2008, les scènes sont liées à la figure d'un homme qui apparaît dans trois temporalités. Chaque apparition représente un personnage rythmique, qu’il soit dans la plénitude d'une ou de plusieurs musiques, d’une voix, d’un geste, dans lesquels tous les sons et les différentes voix vont nourrir ce dernier. Chaque variante est un être. Les expressions, les gestes et les musiques ne se réfèrent plus à un paysage, mais développent d’autres paysages qui n’existent plus à l'extérieur.
Les apparitions de la figure rythmique dans la performance marquent les événements ― ce qui va arriver, ce qui se passe et ce qui est passé ―, à savoir une simultanéité où les temps présents ne cessent pas d'être en passage. Placebo est internalisé dans les paysages sonores et visuels des vidéos et du corps du performer comme une cadence qui se modifie dans le style : comme un saint, un oiseau, une danse et une sirène.
Ce qui appartient à Wagner Schwartz est principalement ses distances : il ne dispose que de distances – un rythme cartographie son propre corps dans un paysage peuplé de personnages qui s’engagent dans cet espace comme un agencement d’instants sans épaisseur et sans extension, subdivisant chaque présent en blocs d’espace/temps.
Le va-et-vient entre territorialisation et déterritorialisation traverse autant le visuel que le sonore et introduit des intervalles dans lesquels les mouvements et les silences perturbent le présent et chuchotent l'apparition de l'infini. » Iara Magalhães
Conception, performance et vidéo : Wagner Schwartz
Participation spéciale vidéo : Danislau
Orientation dramaturgique : Iara Magalhães
Collaboration : Ingrid de Oliveira
Orientation chorégraphique : Natalia Oliveira
Texte Mon Père : Wagner Schwartz
Texte « Chá de Freud » : Luiz Fernando Gallego, Wilson Amendoeira
Texte (mouvement de la caméra) Saint Jérôme : Iara Magalhães
Vidéo « Ensaio sobre o muro » : Castor
Performance et montage : Ana Reis
Vidéos de Placebo : Produtofinal Communication Multimédia
Objets : Caroliny Pereira, Fauster Martins
Performers : Lucas Laender, Natalia Oliveira, Patricia Neves
Danislau Vidéo : Castor | Édition : Ana Reis, Wagner Schwartz
Musique Aninha : Danislau, Enzo Banzo, Moita Mattos
Collaboration : Guarany Lavor
Subvention : Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Uberlândia/MG
Support : Palco De Arte/ Uai Q Dança, Grupontapé De Teatro
Production : Gabriela Gonçalves
Remerciements : Fernanda Bevilaqua, Katia Bizzinotto, Maíra Spanghero
Durée : 50 minutes